sábado, 23 de fevereiro de 2013

dorme neném...

e assim ela dormiu... com a caneta na mão, colocando no papel um pedaço do seu sonho.

Um filme que lembra a minha Dhara... (?)

Indicado por Urânia...

http://g1.globo.com/pop-arte/cinema/noticia/2013/02/estreia-indomavel-sonhadora-emociona-com-atriz-mirim-inspirada.html

"Wendy, algo nesta pequena atriz(Quvenzhané Wallis) me lembra Dhara. EU não assistí o filme, mas, vou ver pra tirar a prova dos 9, embora conheça Dhara atrvés de sua proezas e sua matriz, me parece que somos amigas a longos anos...Engraçadoisso! " Indomável SOnhadora" é o nome do filme, o que isso terá haver com Dhara?rs. #Prapensar.rsrs"


Vou ver o filme e logo mais darei notícias...

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Da série: Diálogos!


Eu: Dhara, o que você vai ser quando crescer?
Dhara: Vou ser FUTIDORA DO BAHIA.
Eu: Mas o que é "futidora do Bahia?" 
Dhara: Vou chutar a bola e fazer o gol do Bahia! 

hahahaha

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Ela e Ivete Sangalo

Desconheço o exato momento em que Dhara começou a manifestar sua admiração por Ivete, ou quem apresentou Ivete à ela. Bem verdade, aqui em casa, não é o tipo de música que costumamos ouvir. Quero, com isso, deixar claro que, mesmo optando por outros estilos musicais, admiro demais Ivete, sua história, sua energia, profissionalismo, carisma, etc. Não me considero uma fã, entendendo que há uma dedicação e envolvimento que não tenho, mas gosto da Ivetona, furacão do Axé!!!

No ano passado, enquanto voltávamos da escola, Dhara ao ver, do carro, Ivete no outdoor, busdoor, ou em qualquer outra forma de veiculação publicitária gritava: Mamãe, olha, olha é Ivete! Isso foi tomando corpo... Ao vê-la  na tv, ficava admirada. Ao apreciar o dvd: Ivete, Caê e Gil, vibrava quando ela cantava. Desde então comecei a atentar para essa "paixão."

Aqui em casa, desde que começamos a falar do carnaval, Dhara manteve a ideia fixa de que queria ver Ivete, fazer coraçãozinho com as mãos, brincar no pula-pula, roda gigante e dançar.

Carnaval chegou e Dhara ficou ansiosa para ir na rua ver Ivete. Cobrava toda hora, perguntava que dia que ela ia pro carnaval, me lembrava que ela já tinha até fantasia...

No sábado, a musa estava no circuito Dodô, Barra-Ondina. Ficamos acompanhado pela tv o melhor momento de levá-la para rua. Como moro, praticamente, dentro do circuito isso é possível.

Fizemos um penteado especial, colocamos a fantasia, a maquiagem de mamãe, batom, fotos, coraçãozinhos ensaiados e "fomos" para Ondina. Acompanhamos a despedida de Saulo, da banda EVA, comemos pipoca, compramos um brinquedinho e aguardamos Ivete, dançando ao som do Camarote Salvador.

Quando o trio elétrico se aproximou, coloquei-a no colo. Seus olhinhos estavam encantados com as luzes, brilhos, música, movimento e por ela, Ivete. Dhara, que nem se deu conta - do tanto que estava bestificada-  deixou a pipoca cair, esticou as  mãozinhas, fez coraçãozinho e ficou, por um longo tempo, acenando na tentativa de que Ivete a visse.

Meus olhos encheram de lágrimas. Minha pequena, com três aninhos, já se mostra encantada com uma artista, já se emociona com esta situação...

O trio começou a fazer a manobra para estacionar, então pude ir para mais perto, bem embaixo, junto com o povo. Ivete agitando, Dhara saltitando em meu colo. Coloquei-a nos ombros, ela continuava acenando. Ivete não a viu, mas certamente, Dhara guardará este momento no baú da memória!

Ivete se despede e Dhara pergunta:
- Mamãe, porque ela vai embora?
-Porque acabou o show, filha. Ela agora vai para casa, descansar e ver o filhinho dela.
-Mas vai ter mais carnaval de Ivete.
-Vai sim. Outro dia. Podemos ir para casa agora?
-Sim. Me leva outro dia pra ver Ivete, mamãe.
-Vou tentar, filha!










O coraçãozinho para Ivete!
A fada mais linda de todas!


Com titio!

Com mamãe!

Lindaaaaaaaaa!

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Alô?! Quem é???




o telefone toca sem parar na sala e Dhara atende.

Dhara: Alô! Quem é?
(?) .....
Dhara: quer falar com quem?
(?)...
Dhara: Wendy é a minha mamãe!
(?)...
Dhara: Não, ne?! Eu sou uma criança!
(?)...
Dhara: Mamãe, essa mulher quer falar com você!
Eu: ALÔ?! ...

coisas que eu gosto x coisas que ela ama...


Voltando para casa cansada de um dia de trabalho, passei na baiana do acarajé e comprei um, com bastante camarão, porque Dhara adora camarão! Vim no carro pensando em tomar uma cervejinha só para dar uma relaxada... algo normal na Bahia. rs
Abro a porta e recebo a notícia: "Dhara tomou 4 pratos de sopa!" Dhara estava no sofá, refastelada, quase que uma jiboia, repousando após a janta.
Vou para a cozinha, coloco o acarajé no prato, abro a cerveja, dou um gole e reflito...
Minha filha adora sopa! Sopa e batatinha frita, e Nescau, e vitamina, e pirão de aipim e iogurte, mas sopa... a sopa é a sua preferida!
Volto para sala com a cerveja e o acarajé e Dhara acompanha meus movimentos. Quando repouso o copo na mesa ela diz:
é, mamãe, você adora uma cervejinha!
:P

Banho para quê???



Dhara: mamãe, você vai tomar banho?
Eu: Vou sim, filha.
Dhara: Você vai trabalhar é?
Eu: Não.
Dhara: Você vai ver suas amigas?
Eu: não.
Dhara: você vai ver as crianças grandes, mamãe?
Eu: Não, filha.
Dhara: Você vai ver Marcele Moreira e pró Gegê?
Eu: Não, filha.
Dhara: Então você vai na Gira Girou?
Eu: filha, eu não vou sair agora.
Dhara: Então, porque você vai tomar banho?
Eu: Por causa do calor, minha filha.
Dhara: ah... tá bom!

Bora Baêa! #BBMP



Da série: Diálogos!

****

O afilhado do meu irmão, de apenas 2 anos, chega aqui em casa vestido com a camisa do Vitória. Dhara, que estava deitada no sofá assistindo a TV, se aproxima dele e diz:

Dhara: por que você tá usando essa blusa? Eu uso a do Bahia!
O guri faz cara de que não entendeu...
Dhara: Você tem que ser Bahia!
Meu irmão: Mas, Dhara, ele é Vitória.
O guri: "Vitola"
Dhara: Mas o melhor é o Bahia!
Meu irmão: Mas porque você acha que ele tem que ser Bahia?
Dhara: Ué, se todo mundo é Bahia. (começa a contar nos dedos) mamãe, papai, eu, vovó... todo mundo é Bahia.
O guri: "Vitola"
Dhara: É BAHIA!


domingo, 3 de fevereiro de 2013

Gerações!


Hoje fiquei pensando nas gerações, nos exemplos, em como sou parecida com minha mãe, em como certos comportamentos, ideias e valores se consolidam através do tempo.

Minha mãe é esta mulher, presenteada, por minha avó Djanira, com o nome de Jaguaracira, que significa: grande guerreira. Escolheu meu nome em um romance que leu durante a minha gravidez e me presenteou com: Wendy que, por sua vez, significa: mulher serena. No início da minha gravidez, em um sonho, ouvi uma voz feminina me dizendo: "tudo ficará bem. É uma menina e ela vai se chamar Dhara!" Que significa: fluxo contínuo.

Três gerações, com nomes fortes, de significados igualmente importantes. Três gerações unidas, o mesmo sangue corre em nossas veias... o mesmo sorriso largo, a mesma força e vontade de viver.

Muitas vezes eu e minha mãe temos alguns desentendimentos, o que vejo como natural por sermos de diferentes épocas e por sermos tão parecidas. Confuso, não?! rs Como será com Dhara? ai, ai...
Mas o que quero destacar aqui é o que fiquei pensado quando vi esta foto, quando conversei com uma amiga, no meio do forró, não é Juliana Guimarães?! rs Como quando me vejo vencendo etapas e concretizando o que um dia foi um sonho. O que quero destacar aqui é o que me faz ser a Wendy, a póendy, a mamãe, a preeeta, a negona, a novinha, a mina, a amiga, a mulher, a namorada, a ex-namorada, a que assusta, a que acolhe, a que enfrenta, a que foge, a que briga, a que sou Eu.

Foi com  esta mulher, a minha mãe, que aprendi o que levo para minha vida toda e o que desejo que minha filha também reconheça como parte dela.

Com minha mãe aprendi a ser educadora. Foi com ela, vendo seu exemplo, suas atividades enquanto fazia o magistério, ajudando a passar as avaliações das crianças no mimeógrafo, cortando e colando papéis que desenvolvi o gosto pela profissão. Foi com ela que aprendi a ser, na minha profissão, forte, guerreira, batalhadora; Foi com ela que aprendi a desejar sempre mais, sair do lugar comum, alçar outros voos.

Foi ela que me deixou orgulhosa quando foi para os EUA, estudar e aprimorar sua prática pedagógica e, mais tarde, isso acontece comigo quando vou para Itália, fazer o mesmo, a deixando cheia de orgulho.

Foi ela que me ensinou a viver cada instante, a usar meu dinheiro para alimentar meus sonhos e quando não tenho dinheiro ou pouco tenho, sorrir e continuar caminhando, porque uma hora melhora, sempre melhora.

Foi ela que me ensinou a dar valor a tudo que tenho, pois não é fácil conquistá-las. Foi ela que me ensinou a dedicar-se aos amigos e companheiros nesta viagem chamada vida. Foi ela que me ensinou a não depender do outro, a ser autônoma, a acreditar no meu potencial.

Foi ela que me tirou do baba e das brincadeiras com os meninos para aprender a cozinhar e cuidar da casa como uma boa mãe de família. Bom, esta parte eu não gostei muito, mas hoje reconheço a importância.

Foi ela que me apoiou quando decidi ser mãe. Foi ela que me disse sim e estendeu a mão. E que me faz lembrar todos os dias como é árdua e deliciosamente feliz a maternidade. É ela que mima a minha filha, que dá os dengos e que agora, na condição de avó, faz todas as vontades para ver Dhara sorrir.

É ela que briga comigo quando acha que estou saindo demais, dormindo muito, comprando roupas, perfumes e sapatos demais, mas recorre ao meu quarto quando precisa de algo.

É ela que puxa a minha orelha quando estou vacilando, que pode passar uma semana inteira reclamando, que me manda sair do face, mas que quando chega uma amiga sua tem milhões de elogios a fazer por um tantão de coisas que a deixa orgulhosa.

É ela que faz a melhor comida do universo!

Foi ela que me ensinou a ser quem sou hoje. Com seus exemplos, suas birras, com todos os nãos e sins que me disse. Ela me ensinou a viver de acordo com as minhas crenças. Ela me ensinou a arte de sorrir cada vez que o mundo diz não!

Um feliz dia, W.